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Publicado no R7 em 27/09/09
O skate foi por muito tempo visto como uma atividade de jovens rebeldes e desocupados. Chegou a ser proibido em São Paulo, na década de 80, pelo então prefeito Jânio Quadros. Passadas duas décadas, ele virou uma metáfora para encarar as dificuldades da vida. A receita é dada por uma das maiores estrelas do esporte, o brasileiro Bob Burnquist, que disputou neste domingo (27) a segunda edição do Oi Megarampa, fazendo manobras a partir de uma rampa de 25 metros descida a toda velocidade.
A um mês de completar 33 anos, dono de dois títulos mundiais (2000 e 2008) e de 17 medalhas nos X-Games, competição considerada a olimpíada dos esportes radicais, Bob está mais do que acostumado a cair, levantar e começar de novo.
- Esse pensamento sempre me ajudou muito na minha vida, na minha autoestima e no meu desenvolvimento como pessoa. Às vezes eu fico cinco dias tentando uma manobra e não acerto, até 300, 400 vezes. Quando eu acerto, aquele momento de alegria, por menor que seja, vale por todas as vezes que caí. Na vida também é assim: a pessoa cai, toma porrada, e é importante sempre levantar e nunca desistir, porque uma hora a satisfação vai vir.
Em entrevista exclusiva ao R7, Bob diz que não imagina sua vida sem o skate. A paixão é tão grande que ele nem gosta de falar que precisa treinar.
- Tento nem usar o termo treinar, eu amo andar na megarrampa e amo andar de skate, então a ideia é estar em cima do skate pela diversão, para, quando chegar a um evento, você estar preparado. Eu comecei com 11 anos, cresci com o skate, lembro de estar fazendo pouca coisa que não seja andando de skate.
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