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De Votorantim a Miami, Gustavo quer conquistar o mundo com o balé

Dançarino ganhou bolsa para estudar por um ano em academia americana. Aos 19 anos, ele trabalha como professor e sonha em viver da dança. Publicado no G1 em 24/08/2013 Gustavo Pacheco sabe o que quer da vida desde os 13 anos: ser bailarino clássico. Aos 19, depois de muitos saltos e exercícios, está prestes a dar um passo importante para realizar o sonho. Na próxima semana, o jovem morador de Votorantim (SP) embarca para os Estados Unidos, onde vai passar um ano treinando, estudando, dançando e saltando. Ele será aluno bolsista na Miami City Ballet, uma das academias mais promissoras do país. Ganhou a chance depois de um curso de verão de cinco semanas, do qual participou no mês passado, com todas as despesas pagas, após ser selecionado em audições realizadas em São Paulo. “Acho que fui bem, né? Sabia que nem todos os estudantes do curso de verão seriam selecionados para estudar o ano inteiro, então, desde o começo avisei a eles que eu tinha interesse. Depois de alguns dias
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‘Fiquei mais humano ao virar pai’, diz oncologista pediatra de Sorocaba

Gustavo Ribeiro Neves atende crianças com câncer no GPACI. Pai de adolescente curado, Marcelo Morgan faz músicas para paciente. Publicado no G1 em 11/08/2013 A paternidade muda as pessoas, diz o ditado. Que vale, em alguns casos, inclusive para o lado profissional. Há pouco mais de uma década atendendo crianças pacientes de câncer em Sorocaba, o médico Gustavo Ribeiro Neves conta que se tornou um profissional melhor depois que virou pai de gêmeos, há quatro anos e meio. “É claro que isso tem um lado ruim, porque hoje, quando eu atendo uma criança da idade dos meus, isso me traz sofrimento, me sinto mais vulnerável do que no passado. Mas tem o lado bom: eu consigo me colocar mais na posição dos pais e entendê-los melhor em sua angústia. Hoje sei o quanto é duro ter um filho doente. Nesse ponto, eu me tornei mais humano, evoluí como pessoa. E também como profissional, porque quando você se torna uma pessoa mais sensível, aberta ao sofrimento das famílias, você se torna um médic

Colaboradores alternam papéis de 'pais' e 'filhos' em asilo de Sorocaba

Lar São Vicente de Paulo tem capacidade para 110 pessoas; hoje, são 97. Na festa dos pais, neste sábado (10), poucos familiares participaram. Publicado no G1 em 10/08/2013 Em um asilo de idosos há histórias infinitas e uma curiosa alternância de papéis entre seus moradores e aqueles que os atendem. Ora os cuidadores agem como pais, que zelam pelos menores detalhes: acompanham o lento e cuidadoso andar, servem comida na boca, ajudam a pegar algo que caiu no chão. Em outros momentos, são os filhos carinhosos que ouvem atentamente as histórias em busca de aprendizado. O Lar São Vicente de Paulo, em Sorocaba (SP), é um desses lugares. Com capacidade para atender 110 pessoas, ele conta atualmente com 97 internos que são atendidos gratuitamente – alguns deles chegam por vontade própria, outros levados pelas famílias. A casa tem cerca de 100 funcionários e outro tanto de colaboradores voluntários. Vítor Negrini, conhecido como “Cuíca”, é um deles, há mais de 40 anos. Casado pela s

Um brasileiro quer brilhar no futebol dos EUA – como cartola

Foto: Divulgação Flávio Augusto dos Reis, dono de franquia de escolas de inglês, planeja investir mais de 100 milhões de dólares para transformar o Orlando City no “time americano de todos os brasileiros” (Não foi publicado. Feito para Veja.com no fim de maio de 2013.) O futebol finalmente parece que vai emplacar nos Estados Unidos. A criação recente do New York FC, uma sociedade entre os bilionários Manchester City e New York Yankees (do beisebol) foi só uma amostra da crescente pujança do esporte, que, se ainda não é popular como o futebol americano, já atrai públicos superiores ao do Brasileirão (foram 18.000 torcedores por jogo em média em 2012, contra 12.000 nos estádios do dito “país do futebol”) e tomou do Oriente Médio o posto de destino preferido dos jogadores prestes a encerrar a carreira – Thierry Henry e o brasileiro Juninho Pernambucano são apenas dois dos casos mais recentes. De olho nesse mercado promissor, o empresário brasileiro Flávio Augusto dos Reis quer br

De Kaká a Neymar, lacuna entre gerações atrapalha Brasil

Divulgação/Mowa Press Na hora de escolher seus craques, Felipão teve de escolher entre veteranos e muito jovens - não há opções na idade em que o atleta costuma chegar ao auge Publicado em Veja.com em 29/05/2013 Camisa 10 do Brasil na Copa do Mundo de 2010, Kaká terá 32 anos quando o Brasil for estrear na Copa do Mundo de 2014, daqui a pouco mais de um ano. Sem conseguir brilhar nos últimos anos, em meio a contusões e problemas de relacionamento com o técnico José Mourinho no Real Madrid, ele ficou de fora da Copa das Confederações por opção do técnico Luiz Felipe Scolari - que também abriu mão de Ronaldinho Gaúcho, que completa 34 anos em janeiro do ano que vem. Se o cenário não se alterar nesse período, caberá a Neymar, nascido em fevereiro de 1992, e Oscar, de setembro de 1991, a árdua missão de liderar o Brasil na Copa. Entre eles, há uma geração de jogadores que se perdeu pelo caminho, sem conseguir se destacar no futebol internacional. Não há nenhum jogador brasileiro de

No QG de Cabreúva, dois jovens candidatos a astros do pôquer

Rodrigo Crespo e Pedro Padilha trilham o caminho aberto por André Akkari em busca dos milhões Publicado em Veja.com em 18/05/2013 Rodrigo Crespo se preparou durante toda a adolescência para acompanhar os negócios do pai, empresário de setor de tecnologia da informação. Classe média alta, preparou-se nos melhores colégios e entrou no curso de Economia da Fundação Getúlio Vargas, faculdade das mais conceituadas do ramo, para colaborar na gestão da empresa familiar - mas largou tudo para ser jogador de pôquer. Aos 23 anos, quatro deles integralmente dedicados ao esporte das cartas e fichas, ele não se arrepende. “Não penso em voltar à faculdade. Se estivesse lá hoje, não estaria feliz. Aqui tenho tudo que quero, estou no lugar perfeito.” Há dois meses é um dos moradores do centro de treinamento de pôquer criado pelo campeão mundial André Akkari em Cabreúva, no interior paulista. Crespo é um dos jogadores prediletos de Akkari, juntamente com Pedro Padilha, de 26 anos: são seus princ

André Akkari, um campeão que não gosta de baralho

"É só um trabalho", diz o jogador, que gosta mesmo, nas horas vagas, é de torcer pelo Corinthians Publicado em Veja.com em 18/05/2013 Aos 38 anos, com um título mundial de pôquer no currículo e mais de 3 milhões de reais em prêmios (“Valor bruto, sem descontar os impostos e as taxas de inscrição, as despesas de viagem. O que sobra é bem menos”, ele faz questão de explicar), André Akkari não é um aficionado pelo baralho. Ao contrário. “Amo o pôquer, sou feliz por tudo que ele me deu, mas não vejo como um jogo ou um hobby. É um esporte, é o que eu faço, é o meu trabalho. Jamais gostei de baralho”, conta durante a viagem ao centro de treinamento que inaugurou há dois meses, na zona rural de Cabreúva, interior de São Paulo. É o começo da tarde de quinta-feira e ele ainda está chateado com a frustração da noite anterior, quando seu Corinthians foi eliminado da Libertadores ao empatar por 1 a 1 com o Boca Juniors, num jogo marcado pela confusa arbitragem do paraguaio Carlos

No meio do mato, um centro de treinamento de pôquer

Funciona em Cabreúva, a cerca de 90 km de São Paulo, o QG Akkari Team, que oferece cursos voltados ao esporte que movimenta uma indústria milionária Publicado em Veja.com em 18/05/2013 Campo de futebol, duas piscinas, churrasqueiras, pomar, uma capelinha. É num ambiente bucólico em Cabreúva, a cerca de 90 km de São Paulo, que André Akkari, o brasileiro que encantou o mundo do pôquer ao ser campeão mundial em 2011, prepara seus discípulos e ensina as técnicas do mais novo esporte a movimentar multidões - estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros estejam dispostos a uma partidinha a qualquer momento, em mesas reais ou pela internet. No mundo, são cerca de 65 milhões, segundo números de 2010, e uma movimentação de mais de 6 bilhões de dólares em apostas e premiações. Esqueça, porém, aquela visão cinematográfica de pôquer como um jogo de azar disputado em salas escuras e enfumaçadas, em meio a copos de uísque, baforadas em charutos e apostas em dinheiro vivo, relógios de pulso

Debaixo de chuva, o show do rodeio não pode parar

Rodrigo Antonio/Veja.com (Não foi publicada. Deveria ter entrado no ar em Veja.com em 17/04, na sequência da outra matéria, mas acabou perdendo espaço por causa dos atentados em Boston) A chuva intermitente que caiu durante todo a sexta-feira sobre Londrina, alternando-se entre a leve garoa e a tempestade tropical de filme, é motivo de preocupação, mas não de desânimo. “Vai dar. Não é o cenário ideal, o touro não se sente bem no meio da água, pode escorregar, mas não podemos frustrar os fãs. Claro, se não tiver condições, se for perigoso para o animal, adiaremos. Mas, do jeito que está, podem ficar tranquilos, vai ter rodeio”, explica o veterinário Marcos Sampaio de Almeida Prado, o Dr. Kiko, como é conhecido nos bastidores de um evento da Professional Bull Rider (PBR), a organizadora da principal competição de montaria em touro no país. É noite de sexta-feira, faltam menos de duas horas para começar a etapa no norte paranaense e a equipe de VEJA acompanhou os bastidores da compe