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Mostrando postagens de maio, 2013

De Kaká a Neymar, lacuna entre gerações atrapalha Brasil

Divulgação/Mowa Press Na hora de escolher seus craques, Felipão teve de escolher entre veteranos e muito jovens - não há opções na idade em que o atleta costuma chegar ao auge Publicado em Veja.com em 29/05/2013 Camisa 10 do Brasil na Copa do Mundo de 2010, Kaká terá 32 anos quando o Brasil for estrear na Copa do Mundo de 2014, daqui a pouco mais de um ano. Sem conseguir brilhar nos últimos anos, em meio a contusões e problemas de relacionamento com o técnico José Mourinho no Real Madrid, ele ficou de fora da Copa das Confederações por opção do técnico Luiz Felipe Scolari - que também abriu mão de Ronaldinho Gaúcho, que completa 34 anos em janeiro do ano que vem. Se o cenário não se alterar nesse período, caberá a Neymar, nascido em fevereiro de 1992, e Oscar, de setembro de 1991, a árdua missão de liderar o Brasil na Copa. Entre eles, há uma geração de jogadores que se perdeu pelo caminho, sem conseguir se destacar no futebol internacional. Não há nenhum jogador brasileiro de

No QG de Cabreúva, dois jovens candidatos a astros do pôquer

Rodrigo Crespo e Pedro Padilha trilham o caminho aberto por André Akkari em busca dos milhões Publicado em Veja.com em 18/05/2013 Rodrigo Crespo se preparou durante toda a adolescência para acompanhar os negócios do pai, empresário de setor de tecnologia da informação. Classe média alta, preparou-se nos melhores colégios e entrou no curso de Economia da Fundação Getúlio Vargas, faculdade das mais conceituadas do ramo, para colaborar na gestão da empresa familiar - mas largou tudo para ser jogador de pôquer. Aos 23 anos, quatro deles integralmente dedicados ao esporte das cartas e fichas, ele não se arrepende. “Não penso em voltar à faculdade. Se estivesse lá hoje, não estaria feliz. Aqui tenho tudo que quero, estou no lugar perfeito.” Há dois meses é um dos moradores do centro de treinamento de pôquer criado pelo campeão mundial André Akkari em Cabreúva, no interior paulista. Crespo é um dos jogadores prediletos de Akkari, juntamente com Pedro Padilha, de 26 anos: são seus princ

André Akkari, um campeão que não gosta de baralho

"É só um trabalho", diz o jogador, que gosta mesmo, nas horas vagas, é de torcer pelo Corinthians Publicado em Veja.com em 18/05/2013 Aos 38 anos, com um título mundial de pôquer no currículo e mais de 3 milhões de reais em prêmios (“Valor bruto, sem descontar os impostos e as taxas de inscrição, as despesas de viagem. O que sobra é bem menos”, ele faz questão de explicar), André Akkari não é um aficionado pelo baralho. Ao contrário. “Amo o pôquer, sou feliz por tudo que ele me deu, mas não vejo como um jogo ou um hobby. É um esporte, é o que eu faço, é o meu trabalho. Jamais gostei de baralho”, conta durante a viagem ao centro de treinamento que inaugurou há dois meses, na zona rural de Cabreúva, interior de São Paulo. É o começo da tarde de quinta-feira e ele ainda está chateado com a frustração da noite anterior, quando seu Corinthians foi eliminado da Libertadores ao empatar por 1 a 1 com o Boca Juniors, num jogo marcado pela confusa arbitragem do paraguaio Carlos

No meio do mato, um centro de treinamento de pôquer

Funciona em Cabreúva, a cerca de 90 km de São Paulo, o QG Akkari Team, que oferece cursos voltados ao esporte que movimenta uma indústria milionária Publicado em Veja.com em 18/05/2013 Campo de futebol, duas piscinas, churrasqueiras, pomar, uma capelinha. É num ambiente bucólico em Cabreúva, a cerca de 90 km de São Paulo, que André Akkari, o brasileiro que encantou o mundo do pôquer ao ser campeão mundial em 2011, prepara seus discípulos e ensina as técnicas do mais novo esporte a movimentar multidões - estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros estejam dispostos a uma partidinha a qualquer momento, em mesas reais ou pela internet. No mundo, são cerca de 65 milhões, segundo números de 2010, e uma movimentação de mais de 6 bilhões de dólares em apostas e premiações. Esqueça, porém, aquela visão cinematográfica de pôquer como um jogo de azar disputado em salas escuras e enfumaçadas, em meio a copos de uísque, baforadas em charutos e apostas em dinheiro vivo, relógios de pulso