Edson Lopes Júnior/R7 |
Publicado no R7 em 02/03/2011
Nem parecia que se tratava do jogo mais importante da história do Comercial-PI. Nas últimas horas antes de entrar em campo para enfrentar o Palmeiras pela Copa do Brasil, os jogadores cantaram, se divertiram, fizeram piada e pareciam tranquilos como se fossem jogar uma pelada qualquer.
O R7 acompanhou o time desde as 18 desta quarta-feira (2), desde o hotel em que a está hospedada no centro de São Paulo até a chegada aos vestiários do Pacaembu. Os jogadores batiam papo calmamente e não se mostravam tensos com a iminência de disputar um jogo decisivo.
Seguiam à risca a receita do técnico Aníbal Lemos, que não se mostrava preocupado.
- Lá dentro são onze contra onze, uma bola e duas traves. É a única hora em que um time de quarta divisão como o nosso se iguala a um de primeira. Não importa salário, não importa nome e sim o q o jogador está disposto a fazer em campo.
Tão tranquilo estava Lemos que ele nem pretendia fazer uma última preleção. Como o time não havia treinado desde a chegada a São Paulo, na tarde de sexta (25), ele estava mais preocupado em vê-los soltos do que em dar instruções. Nem mesma chuva fina que caia no Pacaembu parecia incomodá-lo.
- Será que eles podem subir para bater uma bolinha. Seria bom. Não vou falar muito. Eles já ouviram falar de mais de futebol nos últimos dias e já sabem o que tem de fazer.
Para o goleiro Neto, a grande frustração foi a chuva de terça-feira ter impedido o treino no centro de treinamento do São Paulo.
- Sou são-paulino roxo. Era o meu sonho conhecer Rogério Ceni. É uma pena que não deu certo.
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